Saul Schramm/Segov
Ações visam neutralizar emissões de carbono em MS
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, e o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, assinaram nesta sexta-feira, 6, na Capital, o decreto que institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC) e o Plano Estadual MS Carbono Neutro (PROCLIMA), que tem como objetivo tornar Mato Grosso do Sul um Estado carbono neutro até 2030.
“O Proclima oficializa um grupo de trabalho para discutir os efeitos das mudanças climáticas no estado e prevê que o estado neutralize, até 2030, a emissão de gases de efeito estufa que contribuem com o aquecimento global”, explicou o governador.
Segundo Azambuja, o Estado já adota políticas públicas em segmentos como agronegócio, produção de energia, esgoto e tratamento de resíduos sólidos, o que representa vantagens no objetivo de fazer com que Mato Grosso do Sul seja certificado internacionalmente como um território Carbono Neutro a partir de 2030.
Financiamento de projetos científicos
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Ações visam garantir certificações internacionais na área de desenvolvimento sustentável para MS até 2030.
Uma das iniciativas implementadas pelo governo do Estado é o edital da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado) lançado pelo governador Reinaldo Azambuja, que prevê R$ 4 milhões de investimentos no financiamento de projetos científicos que ajudem na neutralização dos gases que prejudicam o meio ambiente. Podem participar pesquisadores vinculados às Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs) e empresas que executam atividades de pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação.
Esforço concentrado
De acordo com o titular da Semagro, Jaime Verruck, o compromisso de garantir para MS o status de estado de carbono neutro vem sendo perseguido desde 2016, com iniciativas com foco no desenvolvimento sustentável. “Temos programas como Prósolo, Carne Orgânica do Pantanal, Plano Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Ilumina Pantanal, que seguem nesta direção e uma lei estadual de mudanças climáticas. O edital (Fundect) vai trazer a comunidade científica para fazer a avaliação de como está a situação atual do inventário de emissão de carbono no Estado”, concluiu o secretário.
