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Política Sexta-feira, 09 de Junho de 2017, 12:55 - A | A

Sexta-feira, 09 de Junho de 2017, 12h:55 - A | A

Coffe Break

Juiz acata denúncia e envolvidos na Coffee Break tem 30 dias para apresentar defesa

MPE pediu a condenação de 28 pessoas, entre políticos e empresários

Maisse Cunha
Capital News

Divulgação/MPMS

Ministério Público de MS denuncia Puccinelli, Olarte e outros 22 na Operação Coffee Break

 

O juiz David Gomes de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, aceitou denúncia contra 28 pessoas, agora réus, acusados de armar a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), ocorrida em 2014.


Este é o segundo processo resultante da Operação Coffee Break, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em março de 2014.


Além do processo criminal, os acusados agora passam a responder por improbidade administrativa. Se condenados, podem ter sesu direitos políticos suspensos, além de ficarem proibidos de contratarem com o peder público.


De acordo com o magistrado, “o Ministério Público de Mato Grosso do Sul descreve minudentemente as condutas de cada um, conforme os elementos de prova colhidos, na maioria, com base em interceptações telefônicas, e, pacientemente, vai interligando cada conduta, cada conversa interceptada, de modo que, no conjunto, apresenta todo o enredo da cassação do prefeito eleito, com detalhes miúdos”, descreve.


O juiz ainda determina prazo de 30 dias para que os acusados apresentem suas contrarrazões. Se condenados, os réus terão que pagar indenização de R$ 25 milhões aos cofres públicos.


O MPE ofertou denúncia contra os seguintes acusados:


Empresários
João Alberto Krampe Amorim dos Santos, João Roberto Baird, Fábio Portela Machinsky, André Puccinelli, Nelson Trad Filho, Flávio César Mendes de Oliveira, Raimundo Nonato de Carvalho, Carlos Eduardo Belineti Naegele.


Políticos
Gilmar Olarte (Pros), Mário César Fonseca (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Edil Albuquerque (PTB), Carlos Augusto Borges (PTB), Edson Shimabukuro (PTB), Eduardo Romero (Rede), Gilmar Nery de Souza (PRB), Jamal Salem (PR), João Rocha (PSDB), José Alceu Bueno (assassinado em 2016), Otávio Trad (PTB), Paulo Siufi (PMDB), Waldecy Batista Nunes (PTB), Luiz Pedro Gomes (Pros) Guimarães e André Luiz Scaff (Procurador Jurídico da Câmara Municipal)


Empresas
ITEL Informática, Proteco Construções, ID Construções e CG Solurb Soluções Ambientais.

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