“Não vou demitir ninguém, não vou mexer nos salários e não vou aumentar impostos”, afirmou o prefeito durante coletiva realizada na tarde da última quinta-feira (25), para divulgar os reajustes que serão feitos para reequilibras as contas da prefeitura. A expectativa da prefeitura é economizar mais de R$ 10 milhões de reais mensais, com as medidas que serão tomadas.
Deurico/Capital News

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, afirmou que os cortes são necessários para que a prefeitura não entre em colapso
Marquinhos Trad afirmou que atualmente as receitas que estão sendo geradas na prefeitura são insuficientes para pagar o que se deve, e que o objetivo das medidas é para manter a qualidade de vida da população.
O prefeito afirmou que somente benefícios de quem ganha mais de R$ 2 mil serão revistos, “Não vou mexer em quem ganha até dois mil reais, atualmente seis mil funcionários são intocáveis. Vou começar reduzindo os salários dos secretários que ganhavam a R$ 17 mil na gestão passada e a partir de agora passarão a ganhar R$ 11 mil”.
Outras medidas de arrecadação anunciadas foram às renegociações de contratos da prefeitura, “Nossa gestão está analisando os contratos e conversando com os fornecedores para renegociar os valores”, destacou Marquinhos.
Segundo o Secretário Municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Pedro Pedrossian Neto, a prefeitura esta negociando uma redução no contrato com a Solurb (empresa responsável pela coleta de lixo na Capital), “Estamos negociando uma redução de 20% no contrato com a Solurb, o que resultaria uma economia de R$ 1,5 milhão para prefeitura”.
Também estão sendo revistos contratos com a empresa que fornece serviço de impressão para prefeitura, contratos de transporte escolar, com a Energisa e com as Águas guariroba.
A prefeitura planeja ainda a cobrança da divida ativa. Atualmente Campo Grande tem 550 mil em títulos na divida ativa e já protestou 3.012, com expectativa de arrecadação de R$ 500 mil reais.
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