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Política Terça-feira, 21 de Setembro de 2021, 15:54 - A | A

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Justiça

"Minha prisão foi um ato político" diz Puccinelli

O ex-governador afirmou que não tem nem uma comprovação contra ele

Laryssa Maier
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

André Puccinelli

Ex-governador de MS, André Puccinelli

O ex-governador André Puccinelli (MDB) participou do programa Tribuna Livre, e afirmou que sua prisão e de seu filho durante a operação “Papiros de Lama” foi um ato político.”Fui preso sem denúncia, preventivamente, e sem preenchimento dos requisitos. Eu não tenho nem uma condenação, não tenho condenação nem uma até agora, naquele momento foi um ato político.” . 

 

André Puccinelli e o filho dele, André Puccinelli Júnior, na 5ª fase da operação Lama Asfáltica, a Papiros de Lama, deflagrada pela Polícia Federal (PF), Receita Federal e Controladoria-Geral da União. 

 

Puccinelli tornou a dizer que não havia motivos para ser preso,  “Por unanimidade eu fui liberado e o juiz escreveu, que a prisão foi ilegal, eu tive seia a zero ao meu favor, porque para prender preventivamente tem que ter motivações e não havia motivações, disseram que eu havia oucutado documentos, sendo que esses mesmos documentos eu entregava para o Ministério Publico no inissio do meu mandato.” explicou. 

 

O ex-governador desabafou sobre a proporção do sofrimento, afirmando que o que mais sofreu foi seu filho por ter o seu sobrenome e sua família, “Os que sofreu com esse erro não foi tanto, o André pai, mas o filho, porque pelo sobrenome o prenderão, sem motivo algum o processo dele parou, não andou mais, ta arquivado em algum lugar, não fizeram audiências, não fizeram fizeram inquéritos, não fizeram nada, um injustiça total naquele momento”. 

 

André proclamou pedindo que comprovasse algo para sua prisão, "Comprove que o André é ladrão, comprove, até hoje não foi comprovado, até hoje não tem condenação alguma. Uma das motivações é fazer um desagravo do sobrenome Puccinelli, não ao Puccinelli pai, ao Puccinelli  filho, Puccinelli  família.  

 

Ele contou que no seu tempo detido, trabalhou como médico e obteve bastante aprendizado, “Você se torna mais humilde, você pensa mais na vida, você vê que aqueles que ficam ociosos lá dentro vão ressocializar-se quando? Não tem ressocialização com ociosidade, cabeça vazia oficina do diabo, é um ditado. Eu no tempo que fiquei lá, eu fazia exercícios físicos e me coloquei à disposição para trabalhar como médico, diuturnamente eu trabalhava, a qualquer momento, me chamassem.” conclui Puccinelli. 

 

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