O Ministro de carreira diplomática do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson, que é o coordenador do Corredor Bioceânico no Brasil, que também é chamada de Rota Bioceânica, se reuniu na última quarta-feira (30), com o governador eleito Eduardo Riedel (PSDB).
Dentre os temas abordados de acordo com Eduardo Riedel a reestruturação do projeto da Rota Bioceânica, os maiores beneficiados serão o Brasil e o Chile. Isto porque a obra deve agilizar as exportações de grãos e carne produzidos nos estados do Centro-Oeste brasileiro para a Ásia (principalmente China e Japão).
“A Rota Bioceânica nos deixa muito otimistas em relação ao futuro de Mato Grosso do Sul. Nós estamos no coração da América do Sul, conectando diferentes regiões por meio de hidrovias, ferrovias e estradas. Só temos a ganhar com essa nova rota de integração, em muitos aspectos e nas mais diferentes áreas, desde geração de emprego e renda, turismo, cultura, infraestrutura, dentre outras. E a visita do Ministro João Carlos muito nos honra, pois mostra que vamos caminhar juntos neste propósito”, disse o futuro governador.
Para o ministro, o Corredor Bioceânico é um ambicioso projeto de engenharia em desenvolvimento e a eleição do governador Riedel significou a continuidade desta importante iniciativa que engloba os países do Mercosul (Brasil, Paraguai, Argentina e Chile). “O intuito desta obra é criar uma autovia eficiente que conecte por terra os oceanos Atlântico (desde o porto de Santos, no Brasil) e Pacífico (até o porto de Antofagasta, no Chile) e ela passará por Mato Grosso do Sul, que será fundamental e estratégico. Nós sabemos que com o Governo Riedel este projeto será fortalecido”, destacou Parkinson.
João Carlos disse ainda que o Corredor Bioceânico está estruturado e o momento agora é de avançar com os projetos. “Eu trouxe algumas alternativas para o governador Riedel que irão valorizar a hidrovia Paraguai Paraná, o transporte ferroviário no Estado e o que eu posso afirmar é que o futuro do Mato Grosso do Sul não será somente o desenvolvimento do agronegócio, mas sobretudo no desenvolvimento da logística de escoamento do país”, concluiu o ministro.