Na manhã desta segunda-feira (15) o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) realizaram uma operação na residência do ex-prefeito afastado de Campo Grande, Gilmar Antunes Olarte.
Deurico/Arquivo Capital News
Gilmar Olarte e esposa foram surpreendidos na manhã desta segunda pelo Gaeco
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Gilmar e Andréia Olarte são presos após Operação Pecúnia do Gaeco
De acordo com nota oficial do MPE foram realizados quatro mandados de prisão temporária, expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado contra Gilmar Olarte, sua esposa Andréia Nunes Olarte, Evandro Simões Farinelli e Ivamil Rodrigues de Almeida.
Além dos mandados de prisão, que teve início por volta das 7h desta segunda, foram cumpridos pela Gaeco também seis mandados de busca e apreensão na residência do Olarte, na empresa da esposa de Olarte, na residência e no escritório de Ivamil de Almeida, e na residência e endereço comercial de Evandro Simões Farinelli.
Os mandados de busca e apreensão e as prisões foram expedidas pelo Gaeco por meio da investigação de lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade ideológica. Os fatos possuem ligação com o crime de corrupção passiva contra Olarte.
Após a quebra de sigilo bancário de Andréia Olarte e da empresa, juntamente com investigações de 2014 e 2015, quando Gilmar ocupava o cargo de prefeito da Capital, as investigações puderam ser realizadas.
Nesse período esposa do então atual prefeito, segundo a nota oficial do MPE, realizou a compra de diversos imóveis em dinheiro vivo e algumas vezes em nome de terceiros, já que contavam com a ajuda de Ivamil, corretor do casal.
Evandro Ferinelli seria o responsável por ceder os nomes para que as aquisições fossem feitas em nome da esposa de Gilmar, Andréia Olarte.