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Política Quinta-feira, 08 de Novembro de 2007, 07:07 - A | A

Quinta-feira, 08 de Novembro de 2007, 07h:07 - A | A

MS é um dos líderes na captação de recursos habitacionais este ano

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Mato Grosso do Sul teve um dos melhores desempenhos na captação de recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (Fnhis) em 2007. Foram R$ 18 milhões, para um estado que tem o equivalente a 1,2% do déficit habitacional de todo o país. “É uma vitória quando se consegue um resultado assim, porque a destinação está muito vinculada ao déficit”, avaliou o secretário de Habitação, Carlos Marun, durante reunião com servidores da Secretaria e Agência estadual do setor nesta quarta-feira (7).

Os municípios de Amambai, Aquidauana e Miranda foram contempladas com projetos do Fnhis para ações do setor de moradia indígena, com construção nas aldeias. Em Anastácio e Ponta Porã, as ações beneficiadas são na área de Desfavelamento. Para o item Produção de Moradias, o estado conseguiu ter aprovadas propostas para Três Lagoas, Rio Brilhante, Caarapó, Coxim, Paranaíba e Sidrolândia.

Outra atuação bem sucedida foi na captação de recursos do PHS (Programa de Subsídio à Habitação). “Mato Grosso do Sul foi o que mais aquinhoou investimentos no último leilão do PHS”, afirmou o secretário Marun. Nessa modalidade de programa ocorre oferta pública de recursos (leilão), com o objetivo selecionar as instituições financeiras que ofereçam menores custos de operação. No dia 27 de novembro será realizado um novo leilão. O secretário prevê que localidades com déficit maior que Mato Grosso do Sul deverão ter captação mais expressiva dessa vez.

O esforço dos governantes em todas as regiões do País para construir habitações populares se justifica pelo montante do déficit. Carlos Marun, que atua no setor público na área de habitação há cerca de 10 anos, diz que a defasagem é crescente. O déficit é de quase oito milhões hoje. “Calculo que seria necessário construir em todo o Brasil 700 mil casas por ano, enquanto a produção é de 300 mil”, avalia.

O governador André Puccinelli estabeleceu como meta para os quatro anos de sua administração reduzir o déficit estadual em cerca de 50%, de 80 mil para 40 mil moradias. Os investimentos estão acontecendo por meio do macro programa Casa da Gente, em parceria com as prefeituras e com os diversos programas coordenados pelo governo federal.

O número de unidades habitacionais concluídas e entregues neste ano – que André optou por não paralisar – chega a 590. Nos novos projetos, já existem contratadas 7.589 moradias e mais 3.255 a contratar (com recursos já assegurados). Os contratos de recursos já firmados significam benefícios para 35 municípios. Os que estão prestes a se concretizar atendem, de imediato, mais 14 cidades.

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