Divulgação/Assembleia Legislativa
Professor Rinaldo (PSDB) disse que fala foi tirada de contexto e que é autor de leis em defesa das mulheres
A sessão ordinária na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (3) foi marcada por presença de manifestantes no plenário. Um grupo de cerca de 60 mulheres protestou contra uma fala do deputado estadual Professor Rinaldo (PSDB). Na semana passada, o parlamentar havia dito na tribuna que fieis de uma igreja evangélica relataram que mulheres chegaram a tirar a calcinha em frente a um culto, no centro da cidade, durante o período do carnaval. Com faixas, cartazes e calcinhas, as manifestantes entraram no prédio da Assembleia Legislativa e ocuparam o plenário.
Rinaldo voltou à tribuna e se defendeu das acusações. Disse que foi autor de projetos em favor das mulheres, como a lei que institui o Programa Maria da Penha vai à Escola. “Essa lei beneficiou todas as escolas do Estado, com palestras para incutir na cabeça dos garotos que em mulher não se bate, não se agride e não se extrapola os limites da razão humana de tirar a vida dela. Mato Grosso do Sul é um dos estados com maiores índices de violência contra a mulher, prova disso é ter recebido a 1ª Casa da Mulher Brasileira”, afirmou.
Para o parlamentar tucano, suas palavras foram tiradas de contexto na semana passada. “Eu jamais usei de comportamento para ridicularizar quem quer que seja”, disse o deputado, respondendo ao protesto de mulheres na plateia.
Mês da mulher
Nessa quarta-feira (4), a Frente Parlamentar em Defesa da Mulher irá se reunir às 15 horas, no Plenarinho. Conforme o coordenador do grupo, deputado Marçal Filho (PSDB), no encontro será comemorado o Dia Internacional da Mulher. Também serão abordados temas para o fortalecimento de políticas públicas para as mulheres, incluindo o combate à violência e atos discriminatórios. O encontro é aberto ao público.
