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Política Sexta-feira, 26 de Fevereiro de 2016, 16:49 - A | A

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Esperança

Na mira da Justiça e do Conselho de Ética, Delcídio aposta que conseguirá provar inocência

Senador garante que tão logo conclua bateria de exames voltará à rotina no Congresso

Gilmar Lisboa
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Delcídio do Amaral

Delcídio: esperança de voltar à rotina no Senado

Embora tenha solicitado 15 dias de licença no Senado para tratar da saúde e esteja na mira de muitos de seus pares que operam freneticamente para vê-lo cassado, o senador licenciado Delcídio do Amaral (PT-MS) não pensa em requerer, junto à Casa, um período maior de descanso.

 

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Certo de que possa se livrar das acusações que pesam contra ele sobre uma suposta interferência sua nas investigações da Lava Jato, Delcídio garante que tão logo se livre da avaliação médica poderá restabelecer sua rotina no Senado.


Ao programa Noticidade, da Rede MS de Rádio, ele negou esta semana que tenha quebrado o decoro parlamentar, como acusam os investigadores da Lava Jato, baseados em uma gravação em que o senador petista foi flagrado sugerindo poder atuar para mandar, para fora do país, o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, um dos principais delatores do esquema de corrupção na petroleira.


No programa, Delcídio também negou que tenha ameaçado parlamentares por conta de uma eventual cassação sua no futuro, com supostas informações que poderiam comprometer alguns de seus pares, na seara da Justiça.


“Quem me conhece sabe o tipo de atitude que tenho. Sou um homem de conciliação, de diálogo e conduzo as coisas com discernimento e humildade. Eu jamais faria pressão sobre meus colegas, porque, acima de tudo, os respeito”, afirmou.


Delcídio também pôs em xeque a gravação, feita pelo filho de Cerveró e que embasou a sua prisão em novembro de 2015.


“Para que eu fosse gravado deveria haver a autorização do Supremo Tribunal Federal, o que não aconteceu. Portanto, já em sua origem, o processo é absolutamente ilegal”, assinalou o senador.


Delcídio também falou que sua rotina na prisão o aproximou mais de Deus e da família. “Foi uma experiência muito difícil”, ressaltou.

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