Campo Grande Segunda-feira, 13 de Maio de 2024


Política Sábado, 16 de Maio de 2020, 12:08 - A | A

Sábado, 16 de Maio de 2020, 12h:08 - A | A

Brasília

Paulo Guedes pede contribuição de servidores públicos para superar crise

Ministro da Economia pede que Congresso não derrube veto a reajustes

Hélder Rafael
Capital News

Agência Brasil

Paulo Guedes pede contribuição de servidores públicos para superar crise

Paulo Guedes pede contribuição de servidores públicos para superar crise

Os servidores públicos e o Congresso Nacional precisam contribuir para a manutenção do eventual veto do presidente Jair Bolsonaro ao reajuste para determinadas categorias do funcionalismo estadual e municipal, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, nessa sexta-feira (15).

 

Ele discursou por cerca de uma hora em evento de balanço dos 500 dias de governo e ressaltou que o governo não quer retirar direitos de nenhum servidor, apenas pedir um esforço conjunto para impedir o descontrole das contas públicas.

 

“Na hora em que estamos fazendo esse sacrifício, que o Brasil está no chão, é inaceitável que tentem saquear o gigante que está no chão, que usem a desculpa da crise da saúde para saquear o Brasil na hora em que ele cai. Nós queremos saber o que podemos fazer de sacrifício para o Brasil nesta hora. E não o que o Brasil pode fazer por nós”, declarou o ministro.

 

Segundo o ministro, o servidor público que eventualmente superar a carga horária pode receber horas extras, sem necessidade de pedir aumento. Ele classificou como um esforço de guerra contra o vírus o congelamento de salário por 18 meses, que valerá para a maioria dos servidores estaduais e municipais conforme o projeto de lei aprovado pelo Congresso.

 

“Nossos heróis não são mercenários. Que história é essa de pedir aumento de salário porque um policial vai exercer sua função? Ou porque um médico vai à rua exercer a sua função. Se ele trabalhar mais por causa do coronavírus, ótimo. Ele recebe hora extra. Mas dar medalhas antes da batalha? As medalhas vêm depois da guerra”, afirmou.

Comente esta notícia


Colunistas LEIA MAIS