Roberto Higa e Victor Chileno/ALMS

Deputado Marquinhos Trad (PSD), autor do pedido de criação da CPI, e o presidente da ALMS, Junior Mochi (PMDB)
O pedido de criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Fantasmas, que tem como objetivo investigar casos de nepotismo cruzado e, como o nome sugere, a existência de servidores “fantasmas” lotados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, foi aprovado pela Mesa Diretora da Casa de Leis, mas com ressalvas. O presidente da ALMS, deputado Júnior Mochi (PMDB), esclareceu que o pedido será devolvido ao autor para que ele possa fazer adequações necessárias.
Divulgação / ALMS

Presidente da ALMS, Junior Mochi (PMDB), leu parecer sobre a criação da CPI dos Fantasmas durante sessão de hoje
Durante a leitura do parecer, feita na sessão desta quarta-feira (16), Mochi ressaltou que foi requerido ao autor do pedido, deputado Marquinhos Trad (PSD), para que ele fizesse um detalhamento da denúncia a fim de que se tenha garantido o objeto de investigação.
Conforme o parlamentar, o lapso de tempo para investigação - 30 anos - é muito grande e, de certa forma, isso inviabilizaria os trabalhos da CPI. Casos seja instuída a Comissão terá 120 dias para concluir os trabalhos.
Conforme o parlamentar, aprovado o pedido, cabe agora ao autor da proposta, readequar a denúncia, com base nos pontos citados por ele, para que possa dar seguimento a CPI. A proposta para criação da CPI dos Fantasmas foi aprovada pela CCJR (Comissão de Constitução de Justiça e Redação) também com as mesmas ressalvas.
O projeto deve ser publicado no Diário Oficial da Assembleia, e encaminhado para Marquinhos. Ele terá 5 dias para promover alguma mudança no documento. (Matéria editada às 13h para correção de informações)