O partido do governador André Puccinelli (PMDB), condicionou a aprovação da reforma administrativa proposta pelo governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB), à aprovação das 24 propostas apresentadas durante a sessão da quarta-feira (17), quando não houve acordo entre as lideranças dos partidos para votar alguns projetos bastante polêmicos, como a liberação de R$ 34 milhões para a conclusão do Aquário do Pantanal.
A oposição, que ganhou força na nova legislatura da Assembleia Legislativa, quer que Reinaldo decida sobre a destinação desses recursos para o Aquário, que são provenientes de fundos de compensações ambientais em unidades de conservação, já aprovada pela Câmara de Compensação Ambiental do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
Outra polêmica que se arrasta há dias é a proposta de mudança na nomenclatura dos fiscais de renda para auditores fiscais de receitas estaduais, e dos agentes tributários estaduais para fiscais de tributos estaduais de mercadorias em trânsito. O pedido para criar 10 novos cargos na Agepan (Agência de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), também acabou em divergência entre os deputados.
Aliados do governador André Puccinelli se movimentam para alinhavar um acordo nesta quinta-feira (18), o que pode garantir a apreciação e votação dos projetos que trancam a pauta de votação. O presidente da Casa de Leis, deputado Jerson Domingos (PMDB), disse que se não houver um entendimento entre as lideranças, vai convocar sessões extraordinárias para terminar o ano legislativo com todos os projetos votados e aprovados.
Reinaldo Azambuja pretende fazer uma reforma nos quadros do governo estadual, e indicou que pretende fazer uma auditoria nas obras do Aquário do Pantanal antes da liberação de mais recursos. A reforma pretendida pelo governador eleito vai diminuir o número de Secretarias de 15 para 13, e os deputados também precisam votar até o fim deste ano, o orçamento para 2015.
