O projeto que altera os critérios de cobrança da taxa de coleta de remoção e destinação de resíduos domiciliares está em tramitação na Câmara de Campo Grande. A mudança resulta em uma redução no pagamento para 60% da população. As alterações corrigem distorções da regra atual, onde parte da população paga até 1/3 a mais pela coleta.
A nova cobrança leva em conta o tamanho da residência, tipo de ocupação (terreno, residência, comércio ou público) e o perfil socioeconômico imobiliário de cada bairro de Campo Grande.
“Hoje a cobrança é socialmente injusta. Estamos corrigindo de uma forma que atenda a capacidade da população de contribuir, levando em conta o perfil socieconômico de cada região da cidade”, explicou o prefeito Marquinhos Trad.
Pela cobrança atual, um morador do Centro, com imóvel de 45m², paga R$ 1,92 por m² ao ano. Já alguém que reside no Damha, em uma casa de 1.500 m², por exemplo, paga R$ 0,37 o m² por ano.
O secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, cita como exemplo um imóvel de 50m² na região do Coophavilla II, Centenário, Los Angeles, Caiobá ou Centenário. Pela regra atual, esse morador paga R$ 96 por ano pela remoção. Com a nova lei, este valor será de R$ 47,25, com redução de 50%.