Wagner Guimarães/ALMS
Capitão Contar protocolou o pedido de abertura da CPI para investigar as denúncias no aumento da energia
Inúmeras denúncias do aumento abusivo de energia elétrica e reivindicações da população fizeram que o deputado estadual Capitão Contar (PSL), protocolasse o pedido de abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para investigar a tarifa alta na conta de luz.
Para quem quer apoiar a CPI e está cansado das altas em suas faturas de energia, poderá fazer denúncias por meio do aplicativo whatsapp, no número (67) 998281717, todas as informações coletadas servirão para ajudar na abertura da CPI e, posteriormente, serão utilizadas como subsídio para o relatório à Comissão. É possível realizar a denúncia online (https://peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR114146), mais de quatro mil pessoas assinaram para que fosse instaurada a CPI Energisa na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
Os problemas relacionados ao aumento abusivo da cobrança de tarifa de energia e desrespeito aos consumidores fizeram com que a Energisa fosse eleita como a primeira empresa no ranking de reclamações do Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul), que atualiza suas informações semestralmente, registrando 1.483 reclamações até junho. A empresa ainda está com pelo menos 500 processos judiciais, segundo dados do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Em Mato Grosso do Sul, seis parlamentares estão dispostos a abrir a caixa-preta da Energisa, são eles: Antônio Vaz (Republicanos), João Henrique (PL), Evander Vendramini (PP), Neno Razuk (PTB), Lucas de Lima (Solidariedade) e o proponente da CPI, deputado Capitão Contar. "A função do parlamentar é investigar, averiguar os poderes públicos, concessionária e o aumento da conta de energia salta aos olhos. Eu como cidadão sul-mato-grossense posso dizer que a minha conta de luz aumentou, a do meu sogro aumentou, fora os inúmeros relatos que eu recebo em meu gabinete, em minhas redes sociais e pessoalmente. Só isso já é um fato relevante para abrir a CPI. E mais: se tratam de serviços essenciais, como a água também, ou seja, ninguém pode ficar sem", argumenta.