O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), afirmou na manhã desta sexta-feira (25), durante solenidade no Comando Militar do Oeste (CMO), que não irá comentar sobre investigações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), mas garantiu que quando for possível, irá conceder entrevista coletiva para esclarecer o caso. Já o ex-prefeito Alcides Bernal, também do PP, será ouvido nesta tarde, e sobre isso, o atual administrador municipal, preferiu não comentar.
Olarte disse que responderia apenas perguntas voltadas sobre a administração municipal. “Falei hoje cedo que vou responder sobre as coisas construtivas da gestão. Sobre a investigação, já falamos o que foi possível falar e quando for possível falar vamos conceder coletiva”, disse Gilmar.
Questionado se ele acredita se o depoimento do ex-prefeito Alcides Bernal, poderia lhe prejudicar, Olarte foi categórico: “Eu não respondo pelo Bernal, eu respondo sobre a gestão”, reiterou o chefe do Executivo.
Reajuste: Uma das questões que o prefeito respondeu foi sobre o reajuste salarial aos servidores municipais. Segundo ele, o reajuste será feito dentro das atuais condições do Executivo. “Todos sabem das dificuldades de como recebemos a prefeitura, e vamos ter que fazer contas para ver o que é possível, mas dentro de uma normalidade, de uma coerência e daquilo que se pode ser feito. Na gestão pública não se pode fazer além do que a lei permite”, pontuou Olarte.
Em relação à manutenção da CG Solurb, consórcio responsável pela coleta de lixo da capital, o chefe do Executivo afirmou que irá atender a recomendação da Justiça. “O prefeito obedece ao que a Justiça determina, a Procuradoria Jurídica da prefeitura vai cuidar disso”, disse o prefeito.
Já, sobre a ligação dele com o ex-assessor municipal Ronan Feitosa, Gilmar Olarte disse que não irá comentar o assunto.
