Durante coletiva de imprensa, realizada na tarde desta quinta-feira (25) a Prefeitura de Campo Grande, divulgou medidas que serão tomadas imediatamente para reequilibras as finanças da Capital. A expectativa que com os cortes resultem em uma economia de R$ 10 milhões mensais.
Deurico/Capital News

O secretário Municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Pedro Pedrossian Neto apresentou as finanças da prefeitura em coletiva
O Secretário Municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Pedro Pedrossian Neto, afirmou que a prefeitura está prestes a entrar em um colapso financeiro, caso medidas não sejam tomadas. De acordo com os dados apresentados pelo secretário, há um déficit de R$ 31,8 milhões de reais nos cofres da prefeitura.
Segundo Pedrossian Neto, de imediato serão revogados todas as cedências de professores da Reme (Rede Municipal de Ensino), que são custeados pela Semed (Secretaria Municipal de Educação), e estão lotados em outras pastas e até em outros órgãos e Poderes.
“São 367 professores pagos pela administração municipal e que não estão nas escolas. Estamos solicitando que em 30 dias voltem para sua unidade de origem, voltem para sala de aula”, afirmou o secretário.
Outro beneficio que será cortado é a gratificação de difícil acesso, concedida ao professores e profissionais da saúde. Segundo o secretário o beneficio é antigo e com o corte pretendem-se economizar R$ 801 mil reais.
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O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, afirmou que os cortes são necessários para que a prefeitura não entre em colapso
Para os servidores lotados na zona rural, os benefícios serão concedidos apenas se o posto de trabalho ficar a mais de 15 quilômetros da residência. “O valor máximo da gratificação será de 30% sobre o salário, não 50% como é hoje”, afirmou o secretário.
Durante a coletiva foram anunciados cortes também na bolsa alimentação e carga horária dos servidores.
Presente na coletiva o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, afirmou que os cortes são necessários “Temos profissionais que ganham R$ 20 mil por mês e recebem bolsa alimentação. Agora só será concedida a servidores que recebem até 2,5 salários mínimos” finalizou.
Os efeitos do decreto anunciado nesta tarde passarão a valer a partir de 1º de junho e terá a validade de 12 meses.
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