As contas dos quatro primeiros meses deste ano da Prefeitura de Campo Grande representam um cenário de pré-crise – decorrente dos impactos do coronavírus - e a preocupação aumenta nos próximos meses, com risco de complicações para quitar a folha do funcionalismo no mês de julho. O pagamento referente a maio, feito até o dia 5 de junho, está garantido.
Os relatórios e explicações foram apresentados pelo secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, em Audiência Pública, convocada pela Câmara Municipal, na manhã desta segunda-feira (25). A expectativa é que repasse federal ajude a tapar o rombo na economia.
A expectativa para “salvar” as contas e garantir o pagamento da folha de servidores referente ao mês de junho é com o repasse de recurso federal, previsto no Projeto de Lei Complementar 39, de 2020, que aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro, o que deve ocorrer até quarta-feira (27). Campo Grande deve receber R$ 148 milhões em quatro parcelas. O problema é que na lei não constam as datas para que essas transferências sejam feitas. “Estou imaginando que esse recurso vem e aí vamos conseguir pagar essa folha de julho”, disse.
Ele complementou que a expectativa é “tapar o rombo com ajuda federal”, complementando que a prefeitura não está bem financeiramente. No mês de abril, quando os impactos da crise do coronavírus foram mais presentes, a arrecadação já caiu R$ 30 milhões.