A Câmara Municipal de Campo Grande, realizou uma sessão ordinária desta terça-feira (3), na ocasião o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação (Emha), Eneas José de Carvalho, ocupou a Tribuna da casa de leis, para esclarecer sobre o projeto da Prefeitura da Capital que quer transformação do Hotel de Campo Grande em moradia popular, atualmente 117 apartamentos, por meio do Programa Retrofit, do Governo Federal. Vereadores debateram o assunto e fizeram questionamentos sobre a proposta.
Para o diretor da Emha, a política desse programa se pauta por diretrizes de usar vazios urbanos e edificações subutilizadas ou pouco utilizadas. É um sistema inclusivo, novo modelo para a cidade. O estudo para definir o local foi feito por dois anos”, afirmou o diretor, mencionando a atuação da equipe técnica da Emha, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana e da Agência Municipal de Planejamento Urbano (Planurb) até chegar a definição do prédio do antigo Hotel Campo Grande.
Na ocasião Enéas Carvalho, ainda ressalta importância de passar todos os detalhes, contas e os valores da proposta. Ponderou ainda sobre o cumprimento de prazo para que os recursos específicos para esse investimento não sejam perdidos. Acrescentou que a desapropriação será feita com recurso federal, mediante avaliação. No térreo, a previsão é que o prédio tenha um braço da Central do Cidadão e da Guarda Metropolitana. “Deixo registrado que as ponderações serão esclarecidas. Vamos reviver o centro de maneira correta”, disse.
Na oportunidade, alguns vereadores fizeram suas considerações sobre o projeto, uns apoiaram a idéia e outros não. Aos favoráveis estão alguns dos parlamentares que são: Fritz (PSD), Valdir Gomes (PP), Ademir Santana (PDT). De contrapartida estão os que apoiam é o Salineiro (PSDB), Dr. Loester (MDB), Vinicius Siqueira (DEM).
Projeto
Em agosto, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) levou em Brasília, a proposta de transformar o Hotel da Capital em moradias populares. O projeto prevê R$ 13 milhões para desapropriação e R$ 23 milhões para reforma.