“O abono é muito importante para as categorias que estão nas menores faixas salariais. Representa, por exemplo, 13,3% para um servidor que ganhar R$ 1,5 mil. Para quem ganha R$ 2 mil, representa 10%. Temos que se preocupar com quem ganha menos e diminuir a distância entre a base e a pirâmide”, disse o secretário de Administração e Desburocratização Roberto Hashioka, sobre o projeto de lei entregue à Assembleia Legislativa o projeto de lei que prorroga o abano salarial para os servidores por mais 12 meses, até maio de 2020.
O benefício de R$ 200 em média, foi a forma que o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul entrou para não aumentar distância salarial dentro do serviço público. Mesmo com as medidas duras tomadas, como a reforma da previdência estadual, a renegociação da dívida do estado e a extinção de seis secretarias, o Estado atingiu o limite prudencial de gastos com pessoal definido pela LRF, que é de 46,55% e está tendo que fazer cortes no custeio.
Conforme a assessoria Hashioka informou que está descartado um reajuste linear, mas que o Governo do Estado mantém o diálogo com os servidores para tratar dos planos de cargos e carreiras e que a prioridade é manter os salários em dia, em 21 dos 26 estados e Distrito Federal atrasam ou parcelam o pagamento.
O abono varia de R$ 100 a R$ 250 e é pago para quase 40 mil servidores. O presidente da ALMS Paulo Corrêa afirmou ainda que os deputados devem votar o projeto “o mais rápido possível” para garantir a manutenção do benefício já na próxima folha de pagamento.