O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiems), Sérgio Longen, disse nesta quinta-feira (21) que o projeto de reforma da previdência estadual, aprovado pela Assembleia Legislativa, pode resultar em equilíbrio nas contas públicas e pôr fim à diferença de tratamento entre os servidores.
“Atualmente, há um déficit de R$ 1 bilhão na previdência estadual e, ano após ano, o Estado – ou seja, nós, contribuintes – precisa desembolsar recursos para suprir esse rombo. Dinheiro que poderia ser aplicado na construção de escolas e de hospitais e em infraestrutura de Mato Grosso do Sul”, ressaltou Sérgio Longen.
Longen reforçou que a proposta de reforma enviada pelo Governo do Estado, que prevê a unificação da alíquota de contribuição em 14% para todos os servidores (ativos, aposentados e pensionistas), traz isonomia no tratamento do funcionalismo público.
“Nós, empresários, entendemos que todos os brasileiros devem ter o mesmo tratamento e isso vale também para os 82 mil servidores públicos estaduais de Mato Grosso do Sul. O déficit é crescente porque uns pagam muito, outros não”, analisou o presidente da Fiems.
O líder industrial também destacou a atuação da Assembleia Legislativa na discussão de pautas consideradas importantes pelo setor produtivo para o desenvolvimento econômico do Estado.
“A Assembleia tem feito um trabalho brilhante e, de forma bastante democrática, discutido pautas muitas vezes indigestas. A Previdência é um problema do Estado e toda vez que se mexe nela, alguém sai perdendo, isso é inevitável, mas necessário”, afirmou.