O secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, anunciou nesta terça-feira (3) que não será candidato nas Eleições de 2018. “Depois de refletir muito e analisar qual seria a melhor maneira de continuar contribuindo para que nosso Estado supere a crise e volte a crescer com sustentabilidade e distribuição de renda, tomei a decisão de permanecer à frente da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov)”, disse Riedel, em nota divulgada à imprensa.
“Desse modo, sigo atuando junto ao governo com o compromisso de trabalhar pela manutenção de ações voltadas para o desenvolvimento, que mostram um jeito diferente de fazer as coisas, com um estado mais enxuto e bem gerido, focado nas pessoas”, acrescentou o titular da Segov.
Riedel assumiu a Segov em janeiro de 2015, licenciando-se da presidência da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul). Anteriormente, Riedel esteve na liderança de instituições importantes como o Sindicato Rural de Maracaju, o Conselho Deliberativo do Sebrae/MS e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
“O governo de Reinaldo Azambuja é reconhecido pela gestão responsável e eficiente que foi construída nos últimos anos. Nela, cumpro uma função estratégica. Por isso, minha decisão é a de continuar na Segov, desempenhando o trabalho que iniciei em 2015, quando fui convidado a assumir o cargo de secretário”, afirma Riedel, sobre o trabalho realizado a frente da pasta. .
“O legado destes quatro anos, no qual enfrentamos momentos difíceis e tivemos de tomar decisões duras, é um Mato Grosso do Sul fortalecido, com mais oportunidades para a população. Agradeço a confiança dos vários setores da sociedade que manifestaram o desejo de me ver como senador pelo nosso Estado”, finaliza o secretário, em agradecimento aos apoiadores de sua candidatura.
O também secretário do governo de Reinaldo Azambuja, Marcelo Mioglioli, disputava com Riedel a chance de concorrer ao Senado pelo PSDB e se licencenciará da pasta de Infraestrutura na sexta-feira (6), para iniciar o trabalho como pré-candidato. Miglioli ressaltou que vai pleitear a indicação ao Senado, numa campanha estritamente vinculada ao legado de trabalho tucano, “que tem obras e serviços nos 79 municípios, superando a crise com decisões corajosas e ótimos resultados para a população”. Miglioli disse que houve consenso com o secretário de Governo, que também aspirava a condição. “Ele é importante para a governabilidade e continuará conduzindo esse processo com excelência”, assinalou.
"Sinto-me preparado para deixar o governo, porque já deixei bem organizada a Secretaria. As instituições dentro estão organizadas e com projeto em andamento. Entendo que minha saída não trará prejuízos à pasta", disse Miglioli à imprensa. A chamada janela partidária, onde é possível fazer a troca de partido sem sofrer sanções como a perda de mandato para quem já é eleito, e para que pré-candidato deixem cargos públicos, termina no dia 6.