O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) foi confirmado pelo portal G1 no início da tarde desta quarta-feira (22) como o novo ministro da Secretaria de Governo em substituição ao tucano Antonio Imbassahy (BA), mas, ao contrário das especulações de que, na mesma solenidade, seria empossado um novo secretário de Governo – em substituição ao atual, o ministro Antônio Imbassahy (PSDB-BA), o secretário de Comunicação da Presidência da República, Márcio de Freitas, desmentiu o fato e afirmou que “conversas acontecem, mas o ministro continua no cargo". O deputado não atendeu as ligações para comentar o assunto.
A especulações sobre a nomeação de Marun ficaram mais fortes depois da mudança de última hora naa cerimônia de posse do novo ministro das Cidades, Alexandre Baldy, que estava programada para às 15h30. O que se esperava era que, para aproveitar a solenidade e dar posse simultaneamente a Baldy e Marun, o cerimonial do palácio transferiu a cerimônia para as 17h desta quarta. Neste caso, apenas Baldy deve ser empossado.
Carlos Marun é gaúcho, mas fez carreira política no Mato Grosso do Sul. Foi vereador em Campo Grande, deputado estadual e secretário de Habitação e Cidades. Deputado federal de primeiro mandato, o parlamentar é um dos mais ferrenhos integrantes da "tropa de choque" do presidente da República e aliado do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Sobre a nomeação de Marun
Para assumir como ministro, o peemedebista se comprometeu com Temer a não disputar a reeleição para deputado federal no ano que vem, divulgou o G1. A saída de Imbassahy da pasta responsável pela articulação política do governo é mais um movimento do tabuleiro político de Temer para tentar aprovar a reforma da Previdência Socia, disse o portal de notícias
Deputados do PMDB e do "Centrão" exigiam a demissão do ministro tucano para ajudar o governo a aprovar as mudanças nas regras previdenciárias. Ao longo da semana, cogitou-se dentro do Planalto que o tucano poderia ser deslocado para outra pasta, como a dos Direitos Humanos, atualmente comandada por outra indicada do PSDB, a ministra Luislinda Valois. (Matéria editada às 16h07 para acréscimo de informações)