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Política Quarta-feira, 31 de Agosto de 2016, 13:44 - A | A

Quarta-feira, 31 de Agosto de 2016, 13h:44 - A | A

Direitos políticos

Senado mantém direitos políticos de Dilma mesmo decidindo pelo impeachment

O Senado decidiu pelo impeachment de Dilma Rousseff, que agora está afastada e o vice Michel Temer (PMDB) assume

Myllena de Luca
Capital News

José Cruz/Artigo Agência Brasil

Dilma e Temer

Dilma é afastada definitivamente e Temer assume

Mesmo decidindo pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o Senado votou para manter os direitos políticos. A votação aconteceu nesta quarta-feira (31). A manutenção dos direitos políticos de Dilma foi aprovada por 42 votos a favor e 36 contra e houve três abstenções.

 

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De acordo com a Agência Brasil, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, determinou que a votação final do processo de impeachment no Senado da presidente afastada seria dividida em duas etapas, uma sobre a perda do mandato e a outra sobre a inabilitação dos seus direitos políticos.


Já na primeira votação os senadores decidiram, por 61 votos a favor e 20 contra, que Dilma cometeu crimes de responsabilidade, afastando-a definitivamente da Presidência. No lugar, assumirá em definitivo o vice Michel Temer (PMDB), que já ocupava o cargo interinamente desde o último 12 de maio, quando o Senado decidiu pelo afastamento.


Dilma Rousseff afirmou que não praticou irregularidades e que o impeachment é na verdade um "golpe de Estado". Os argumentos foram repetidos na segunda-feira (29) quando a petista passou 13 horas no plenário do Senado fazendo sua defesa, com um discurso pela manhã e respondendo questões dos senadores até o fim da noite.


Sobre impeachment
O Senado decidiu pelo impeachment de Dilma Rousseff, que agora está afastada. Ao todo foram 61 a 20 votos, sem abstenção. A posse de Temer acontece ainda nesta quarta-feira (31).


Os aliados do presidente interino Michel Temer aplaudiram a decisão e cantaram o Hino Nacional. De acordo com a Agência Brasil, o resultado foi proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado na última quinta-feira (25).

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