"No Brasil custa muito caro manter o trabalhador, os encargos são muito grandes, 40% de tudo que o empregador paga é encargo. Temos que fazer com que as empresas sejam competitivas", afirmou a senadora pelo Mato Grosso do Sul e primeira mulher a presidir a Comissão de Justiça do Senado Federal.
Simone sugeriu uma reforma que traga outra forma de tributação, focada apenas nos lucros e dividendos. Tebet falou ainda sobre privatização: "Nem tudo que é estatal precisa ser satanizado, e nem tudo que é privado precisa ser santificado". A Senadora considerou dividir por etapas as privatizações. "Primeiro, as menores, numa segunda etapa as maiores, e numa terceira, se quiser, discutir as que estão dando lucro".
Além das questões econômicas, na "Live JR" de hoje, entrevistada pelos jornalistas Eduardo Ribeiro, Celso Freitas e Christina Lemos, da Record TV, Tebet mostrou-se preocupada com o aumento de 22% nos crimes de feminicídio. A Senadora disse que pautas relacionadas ao combate à violência contra a mulher costumam passar unanimidade e lembrou que cinco ou seis projetos sobre esse tema foram aprovados somente durante a pandemia.
Agora há um novo projeto no Senado, aprovado pela Câmara, que prevê um trânsito rápido tanto na apuração quanto no julgamento de crimes de feminicídio.