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Política Sábado, 23 de Janeiro de 2021, 09:54 - A | A

Sábado, 23 de Janeiro de 2021, 09h:54 - A | A

Candidata

Simone Tebet diz que “Não é hora para falar em Impeachment”

Parlamentar ressaltou os problemas relacionados a corrida por insumos para produzir as vacinas

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação/Assessoria

Simone Tebet diz que “Não é hora para falar em Impeachment”

Parlamentar ressaltou os problemas relacionados a corrida por insumos para produzir as vacinas

 

Simone Tebet defende ação conjunta e união de esforços entre Executivo e Legislativo, e também destaca os problemas relacionados à corrida por insumos para produzir as vacinas. Com discurso de união, harmonia e independência entre os poderes, durante a caminhada em busca de apoio para a eleição à Presidência do Senado. 

 

A senadora pontua que “A abertura de um possível processo de Impeachment depende da Câmara dos Deputados e não acredita que nenhum dos candidatos à presidência daquela Casa coloque isso na agenda agora”, diz em entrevistas às rádios Capital 95 FM e CBN Campo Grande.

 

Simone enfatizou que não seria saudável para o Brasil passar por um processo delicado neste momento, segundo a senadora, “Não acho saudável hoje para o Brasil falar em impeachment. Não é o momento, nós temos que estar unidos num esforço muito maior contra o inimigo mortal. Temos que gerenciar essa crise sanitária do coronavírus, ajudando o governo federal. Temos muitos problemas a serem resolvidos para nos preocuparmos com desunião”, enfatizou em entrevista à CBN Campo Grande.

 

Também foi tópico do diálogo pela parlamentar, outras reformas estruturantes necessárias ao país para destravar a economia, promover um melhor ambiente de negócios, atrair investimentos e gerar emprego e renda.

 

Sobre a sua candidatura à presidência do Senado, Simone Tebet ressaltou que representa uma candidatura independente. Para ela, “Não ter submissão a um padrinho faz muita diferença”, afirma.

 

Como a primeira mulher candidata à presidência do Senado, Simone declara que “é momento de olhar pra frente, passar uma borracha no que passou, e começar o ano de 2021 pensando em salvar vidas”.

 

Sobre eleições de 2022, a parlamentar foca em 2021 e diz que só após este ano poderemos pensar em sucessão, a senadora diz que, “Precisamos primeiro sobreviver a 2021, depois pensamos em sucessão”.

 

A senadora lamentou a ingerência do Executivo na eleição do Senado. Recordou o levantamento da Inteligov, consultoria especializada em analisar dados do Legislativo, que destaca que ela votou mais com o governo que o candidato da presidência da República, Rodrigo Pacheco, nas pautas do Senado. “A independência é para ajudar, não para prejudicar o governo. A independência é importante porque nos momentos de grandes decisões você pode dizer: por esse caminho não vai dar certo”, disse a parlamentar ao programa Tribuna Livre, da Rádio Capital 95 FM,.

 

A senadora admitiu que sua enfrenta um governo que está fazendo pressão através de ministros pedindo para votar no concorrente, porém, ressalta que, “Isso dificulta, sim. Se não, já teríamos os votos necessários por tudo o que construímos. Mas isso faz parte do jogo. Eu estou muito otimista”, conclui declarando à Rádio Capital 95 FM.

 

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