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Política Quinta-feira, 22 de Julho de 2010, 08:48 - A | A

Quinta-feira, 22 de Julho de 2010, 08h:48 - A | A

Vinda de Lula a MS estaria pré-agendada para agosto; presidente deve inaugurar obra e ir a ato político

Marcelo Eduardo - Capital News

Tentando retornar ao cargo de governador, José Orcírio Miranda dos Santos (o Zeca do PT), foi à Casa Civil, em Brasília (DF), para tentar agendar a vinda de Luiz Inácio Lula da Silva a Mato Grosso do Sul para auxiliar em sua campanha. A expectativa é de que a vinda seja em 24 de agosto para ir a inauguração de obra e atos políticos.

A visita ao chefe de gabinete do Palácio do Planalto, Gilberto de Carvalho, e ao assessor especial da Presidência da República, Cesar Alvarez, foi na tarde dessa quarta-feira (21).

“Em princípio o presidente vai para inaugurar a obra do PAC [Plano de Aceleração do Crescimento] Imbirussu-Serradinho, em Campo Grande, mas estamos vendo a possibilidade de estender a agenda até Dourados, para inaugurar oficialmente a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados)”, diz Zeca, conforme sua assessoria.

A obra é parte de urbanização das margens do Córrego Imbirussu, remoção de 850 famílias que viviam de forma precária, contenção de enchentes, abertura de avenidas e preservação do fundo de vale. São R$ 44 milhões em investimentos. São 6,3 quilômetros de comprimento de via, da Avenida Duque de Caxias (após o aeroporto) até a Avenida Euler de Azevedo (região Tênis Clube).

Segundo assessoria de imprensa do candidato, a intenção é de que Lula participe de ato político também. “Nossa intenção é esta, naturalmente se o presidente for ao Estado, vai reforçar a campanha”, expõe Zeca, por intermédio da assessoria.

Valter estaria mais próximo do PT

Conforme a assessoria de Zeca, o senador Valter Pereira (PMDB) estava presente nas conversas com Carvalho e Alvarez.

O parlamentar é cotado para coordenar a campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência em Mato Grosso do Sul, a despeito de seu partido no Estado, que dará palanque ao adversário dela, José Serra (PSDB).

Valter rompeu relações com a cúpula local do PMDB depois de perder a disputa interna que indicaria o candidato ao Senado este ano pela legenda. O atual deputado federal Waldemir Moka o venceu. Valter afirma ter sido vítima de compra de votos e de persuasão de funcionários públicos por parte de aliados de seu adversário.

Nacionalmente, o PMDB apoia a campanha petista ao governo Federal. O presidente da sigla, Michel Temer é o vice na chapa de Dilma. Portanto, para a cúpula nacional, a posição de Valter ao lado petista não seria incoerente.

Nesta quarta-feira (22), Zeca está em São Paulo (SP) justamente para fazer o pedido de indicação de Valter à coordenação da campanha presidencial por aqui ao presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

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