Ilustração/Danilo Galvão
Senadores com mandato figuram mal em consulta do Ipems sobre perspectivas para 2018 e perdem para novas opções a dupla de vagas que estará disponível nas próximas eleições.
Realizada em 48 dos 79 municípios do Mato Grosso do Sul, uma pesquisa do Ipems (Instituto de Pesquisas do Mato Grosso do Sul) indica veteranos da política local como preferências para as duas vagas do Senado Federal do Estado, que ficarão em aberto no ano que vem. Zeca do PT e Nelsinho Trad (PTB) aparecem na consulta feita pela entidade, entre 24 de julho e 3 de agosto, com uma fatia considerável da intenção de votos estimulados nas eleições de 2018. Apenas 27% dos abordados pelo certame citaram algum nome que não o dos dois como o candidato ideal para o mandato no Congresso Nacional. A diferença da dupla perante os demais é o circuito intenso de visitas a cidades do interior.
Considerando a intenção estimulada, Zeca do PT aparece com 30,5% da preferência, enquanto Nelsinho Trad surge com 42,99%. Nos outros nomes, que o instituto ofereceu para consulta, o juiz federal Odilon de Oliveira é opção de 27,42% dos entrevistados, desempenho surpreendente para quem nunca concorreu a cargo em eleições.
Já os senadores com mandato vigente Pedro Chaves (PSC) e Waldemir Moka (PMDB), são vistos no relatório da pesquisa com 2,30% e 22,61%, respectivamente. O médico Ricardo Ayache, presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Serviços de Mato Grosso do Sul) é lembrado como nome para o Senado por 6,28% dos eleitores na abordagem do Ipems.
Deurico/Capital News
Senadores com mandato aparecem em colocações modestas em ranking abordado por relatório do Ipems
Petista lidera rejeição
No quesito rejeição, indagado pelo instituto, Zeca do PT é visto por 57,26% do eleitorado como alguém para “não se votar a senador”. Na distribuição dos outros 42,74%, a maior fatia de rejeição é justamente de Nelsinho Trad, que lidera a corrida, com citação de 31,31%.
Moka é lembrado nessa modalidade da pesquisa por 27,61%, três vezes mais que a rejeição do outro senador que pode concorrer à reeleição, Pedro Chaves, que surge com 6,69% de resistência do eleitorado. Ayache, que concorreu à vaga em 2014, foi rejeição de 8,32% dos consultados, e o juiz Odilon de Oliveira é visto apenas com 5,37% de barreira para voto.
A pesquisa ocorreu com questionário estruturado em 11 microrregiões do Estado, com grau de confiança de 95%, e abordou 1.528 eleitores, segundo o Ipems. O certame foi registrado no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul) e foi contratado pelo jornal Correio do Estado.