O deputado estadual, Zeca do PT, foi internado no Hospital da Cassems na noite desta segunda-feira (13), após se sentir mal durante os últimos dias com dores no peito.
Conforme publicado nas redes sociais, o ex-governador fez uma série de exames, nos quais foram constatadas a obstrução das artérias do coração. Zeca foi então submetido a um cateterismo. A artéria esquerda foi desobstruída e a direita recebeu dois stents. O procedimento ocorreu sem intercorrências.
Zeca segue em observação na UTI e deve realizar novos exames hoje (14) para avaliação do quadro.
- Saiba mais
- Zeca do PT é submetido a nova cirurgia e seguirá em observação
- Zeca do PT passa por nova avaliação médica nesta semana
- Zeca do PT recebe alta hospitalar e seguirá tratamento em casa
- Após contrair dengue, Zeca do PT recebe alta em Campo Grande
- Zeca do PT deixa UTI e segue em observação na enfermaria
- Zeca do PT deve retornar à Assembleia nesta quarta
- Zeca retorna ao hospital para ficar em observação e fazer novos exames
- Após segunda cirurgia, Zeca do PT recebe alta
- Zeca volta para o hospital após diagnóstico de dengue
Invasão da Fazenda
Com um histórico de apoiador ferrenho do movimento sem terra em Mato Grosso do Sul, o ex-governador do Estado pelo Partido dos Trabalhadores, Zeca do PT, mudou o discurso e atacou o secretário executivo do presidente Lula por apoiar invasores e virou polêmica nacional.
Zeca do PT condenou a invasão da fazenda de um amigo por indígenas no município de Rio Brilhante. A fala foi feita durante sessão da Assembleia Legislativa na última quinta-feira (9), quando o parlamentar afirmou que a propriedade de um amigo foi invadida e que não há estudos que definam a fazenda como terra indígena.
Veja a íntegra da resposta do deputado Zeca do PT
“Aos que me atacam por minha posição em defesa da legalidade, saibam que essa também é a posição do governo Lula.
Minha história de militância pelos movimentos sociais – como filiado do PT, deputado estadual, governador, vereador e deputado federal – sempre se pautou por lutar pela aprovação de leis que beneficiassem os trabalhadores sem terra, os povos indígenas, os quilombolas e as famílias mais pobres. Portanto, seria um contrassenso pregar ou apoiar violações legais.
Tanto eu quanto o governo Lula estamos 100% comprometidos com a reforma agrária e a demarcação de terras indígenas. Porém, não será com ocupações ou invasões que vamos contribuir com esse processo.
Há uma demanda enorme reprimida por conta dos últimos anos, quando essas duas pautas estiveram esquecidas e abandonadas pelo governo federal. Porém, agora que Lula reassumiu a Presidência, precisamos ter paciência, pois a herança de Bolsonaro foi um orçamento destroçado, que precisa ser recomposto, com responsabilidade fiscal, para que seja possível destinar recursos para a aquisição de terras a fim de cumprir com esses compromissos.”