Dia 2 de novembro é comemorado o Dia dos Finados, onde cada canto do mundo comemora de uma forma diferente. ao longo dos diversos ritos de sepultamentos, como a cremação, a mumificação, o enterro em covas e em urnas de cerâmica ou de pedra, bem como a deposição do corpo dos mortos em mausoléus. Grandes monumentos como as pirâmides de Gizé e o Taj Mahal foram erguidos para acomodar os restos mortais de pessoas ilustres.
No mundo ocidental, o dia 02 de novembro é dedicado à memória dos mortos. Esse dia, popularizado pela tradição católica, foi instituído no período da Baixa Idade Média. Conforme os registro históricos, o feriado se espalhou pelo mundo. Cada parte do mundo celebra esta data a seu modo. No México, existe a chamada “Festa dos Mortos” que une a celebração católica a antigos rituais astecas. Já no Brasil, a tradição é ir aos cemitérios levar flores, acender velas e rezar pelos entes queridos que já morreram.
Na tradição da Igreja Católica, 1º de novembro é comemorado o Dia de Todos os Santos, quando se reza por aqueles que morreram em estado de graça, com os pecados perdoados. O dia seguinte foi considerado o mais apropriado para fazer orações por todos os demais falecidos, que precisam de ajuda para serem aceitos no céu.
O Dia de Finados, como é conhecido, foi instituído inicialmente no século X, na abadia beneditina de Cluny, na França, pelo abade Odilo (ou Santo Odilon [962-1049], como chamado entre os católicos). Odilo de Cluny sugeriu, no dia 02 de novembro de 998, aos membros de sua abadia que, todo ano, naquele dia, dedicariam suas orações à alma daqueles que já se foram. A ação de Odilo resgatava um dos elementos principais da cosmovisão católica: a perspectiva de que boa parte das almas dos mortos está no Purgatório, passando por um processo de purificação para que possam ascender ao Paraíso.
Neste ano em Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) determinou que para evitar aglomerações, recomenda a abertura antecipada dos cemitérios e ainda estabeleceu limite de 50% de ocupação. Está previsto a comercialização de produtos no entorno do cemitério, mas é preciso respeitar as regras de biossegurança. De acordo com a nota da SES, a criação de mecanismos de controle de acesso e saída do público de forma que não haja aglomerações no início e no término da visitação ao cemitério. Os locais ainda deverão realizar o controle de pessoas em diferentes pontos dentro dos cemitérios.