Setembro chegou e com ele o mês que marca a campanha nacional de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Neste ano, em meio à pandemia da Covid-19, o Setembro Amarelo chama a atenção para os impactos na saúde física e mental da população.
O mês foi escolhido pelo fato do dia 10 ser o dia Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Já a cor foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como símbolo do programa que incentiva aqueles que têm pensamentos suicidas a buscar ajuda.
Conforme os dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. Segundo o Ministério de Saúde , mais de 96% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais, depressão, transtorno bipolar e/ou abuso de substâncias – números que colocam essa entre as três principais causas de morte de pessoas entre 15 e 29 anos no mundo.
Por todo o mundo pequenos gestos de ajuda se espalham inclusivo no Congresso Nacional que ficará iluminado de amarelo, para dar visibilidade à causa e alertar para a importância da prevenção.
História
A prevenção ao suicídio começou nos Estado Unidos com a história de Mike Emme. Conhecido pelo seu Mustang 68, amarelo, Mike cometeu suicídio em 1994. Ninguém percebeu os problemas que o jovem estava passando. Em seu funeral, amigos montaram uma cesta de cartões e fitas amarelas com a mensagem: “Se precisar, peça ajuda”. Este ato ganhou força e atingiu diversos países. Com este ato dos amigos de Mike, a fita amarela foi escolhida como símbolo do programa que incentiva aqueles que têm pensamentos suicidas a buscar ajuda. Já em 2003 ficou decidido o dia mundial de combate ao suicídio (10 de setembro).O amarelo vem do mustang de Mike. Já no brasil a campanha foi criada em 2015 em projeto do Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), com o objetivo é conscientizar sobre a prevenção do suicídio e dar visibilidade à causa.
Serviço
Centro de Valorização da Vida (CVV) trabalha para oferecer suporte emocional e realizar a prevenção do suicídio. A organização é reconhecida como Utilidade Pública Federal desde a década de 1970. Voluntários ficam à disposição 24 horas para oferecer atendimento pelo telefone 188 ou pelo chat online no site. O atendimento é anônimo e realizado por voluntários que guardam sigilo.