Bernal volta e Olarte vive seu “inferno astral” em meio a investigações em 2015

Deurico/Capital News

Bernal toma posse oficial como prefeito de Campo Grande

O ano começou com uma profecia. Ao se referir sobre o alto escalão do Executivo municipal, o então, prefeito Gilmar Olarte chegou a afirmar que “2015 seria um ano de muitas mudanças”. Ele estava certo. E uma das mudanças mais significativas aconteceu na prefeitura, com a volta de Alcides Bernal (PP) e a prisão temporária de Olarte, investigado em participar de um esquema de compra de vereadores para cassar o mandato de Bernal, em março do ano passado. “Persona non grata” no Partido Progressista, Gilmar Olarteapareceu nos noticiários nacionais em denúncias por agiotagem.

Considerada a “menina dos olhos” de Olarte, o CEMP (Centro Municipal Pediátrico) recebeu uma visita do Conselho de Saúde, que enumerou diversas irregularidades referentes ao SUS (Sistema Único de Saúde). Os conselheiros pediram a interdição do hospital. Os gastos mensais do centro pediátrico chegaram a R$ 12 milhões.

Deurico/Capital News

Gilmar Olarte

Enquanto Gilmar Olarte vivia seu “inferno astral”, o ex-prefeito Alcides Bernal aguardava o julgamento do recurso que poderia reconduzi-lo ao cargo, e na véspera do 116º aniversário de Campo Grande, o ex-prefeito cassado volta ao Executivo municipal.

Bernal retorna à prefeitura e vereadores afirmaram que iriam recorrer da decisão, porém, na tarde do dia 27 de agosto, Alcides Bernal toma posse como prefeito. De volta ao Executivo, o radialista teve que enfrentar paralisações na área da saúde e educação, além de iniciar uma queda de braço com a concessionária CG Solurb, responsável pela coleta de lixo na Capital.

Em meio as dificuldades administrativas, Bernal anuncia secretariado e revela que a prefeitura de Campo Grande estava com déficit mensal na ordem de R$ 30 milhões.

Vídeos