Municípios que plantaram algodão herbáceo, milho e soja alcançaram maior PIB per capita (Produto Interno Bruto por habitante) entre regiões agrícolas. Chegando a alcançar valores duas vezes maior que média nacional, o levantamento foi feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Foram analisados dados da classificação dos municípios pela Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o PIB per capita de 2017. Representando 59% do valor da produção do país, 20 cidades que produzem soja, milho, feijão, cana-de-açúcar, café, algodão herbáceo, arroz, cacau e laranja participaram da pesquisa.
“Nota-se que estes municípios têm um PIB per capita mais de duas vezes maior do que a média nacional (R$ 31.834,00). Campos de Júlio (MT) apresentou PIB per capita de R$ 190.239, seis vezes maior do que a média nacional. Sapezal (MT) teve um PIB per capita de R$ 103.552, em 2018, mais que três vezes o PIB per capita do país.”, pontuou José Garcia Gasques, coordenador geral de Avaliação de Políticas e Informação do Mapa.
Municípios como Diamantino, que conquistou R$ 91.907 e Nova Ubiratã, com R$ 90.449, também demonstram PIB per capita muito superior à média nacional.
Liderando o valor da produção de algodão, milho e soja, essas regiões são as que têm gerado a maior riqueza no campo, indicada pelo PIB. Áreas produtoras de cana de açúcar, feijão e laranja aparecem logo a baixo. Já produtoras de café, cacau e arroz são as com menor valor de renda, cerca de 20% a 30% abaixo da média nacional.
Classificação dos principais municípios agrícolas segundo o PIB per capita (2017)