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Rural Sábado, 31 de Julho de 2010, 09:57 - A | A

Sábado, 31 de Julho de 2010, 09h:57 - A | A

Anuário sobre agronegócio mostra que produção em terras de MS cresceu 617% desde a criação do Estado

Marcelo Eduardo - Capital News

A expansão de terras cultivadas no Estado desde sua criação é considerada pequena frente ao aumento de produção, segundo estimativa da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). A ampliação desde 1977 é de 113%, enquanto a produtividade média por hectare cresceu 236% e a produção total de grãos 617%.

Os índices estão na primeira edição do Anuário da Produção Agrícola e Pecuária de Mato Grosso do Sul (AgroAlimento), a ser lançado em agosto pela Famasul. Segundo assessoria de imprensa da entidade, os dados comprovam que o aumento se deve, principalmente, por conta da incorporação de tecnologias que proporcionaram maior rendimento médio das áreas.

Na primeira safra enquanto novo Estado, 1977/1978, as lavouras cultivadas com grãos ocupavam 1,353 milhão de hectares por aqui, com produção total de 987,2 mil toneladas. Na safra mais recente pesquisada, 2008/2009, a área cultivada era de 2,888 milhões de hectares, com produção aproximada de 7 milhões de toneladas de grãos.

Sobre o Anuário AgroAlimento

É em formato de revista, com cerca de 200 páginas, e traz informações detalhadas sobre a produção agropecuária de 11 principais culturas produzidas no Estado: carne bovina, soja, milho, carne de frango, leite, arroz, trigo, carne suína, carne ovina, algodão e cana-de-açúcar (açúcar e etanol). Os dados se referem a todo o ano de 2009.

Em suma, a obra é uma balanço anual da produção, produtividade, área cultivada, rebanhos, cotações e exportações dos principais produtos do agronegócio do Estado.

Quem ficou responsável pela pesquisa e edição que culminaram na obra é o jornalista Marco Antônio Gehlen. Ele é mestre em Agronegócios pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

A edição 2010 conta com a parceria da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), do frigorífico JBS, da Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), do Fórum Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Real H e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar-MS).


Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

 

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