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Rural Domingo, 20 de Setembro de 2020, 11:31 - A | A

Domingo, 20 de Setembro de 2020, 11h:31 - A | A

Exportação

Ásia demonstra interesse em produtos lácteos de MS

O adido destacou o mercado aberto para derivados do leite

Laryssa Maier
Capital News

Divulgação/ Assessoria

Ásia demonstra interesse em produtos lácteos de MS

 

O presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Alessandro Coelho, em reunião com o membro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), adido de Singapura, Leandro Santos Antunes, apresentou interesses do país asiático de importar produtos da agropecuária de Mato Grosso do Sul, entre eles, o adido destacou o mercado aberto para derivados do leite.

 

“Singapura é um país que não produz, mas tem alta capacidade de processamento, e o país se utiliza de vantagens competitivas para vender ao exterior. Não se trata de uma nação radical, é mais cosmopolita e flexível no consumo de proteína animal”, explica o adido, ao salientar o interesse também na importação de carnes brasileiras, inclusive a suína.

 

Durante a reunião com o Sindicato, Leandro demonstrou interesse em criar cenários de negociação e possível abertura de mercado. “Estou aqui para agir como facilitador”, explicou ao presidente Alessandro Coelho, que reunirá produtores rurais interessados em atender o mercado, de acordo com os protocolos vigentes.

 

Frutas e lácteos foram apontados como demandas asiática, mas pode também surgir a necessidade de subprodutos do gado de corte, de acordo com o adido.

 

“Nosso foco são as oportunidades para atingir o mercado asiático, por meio de Singapura, além de contatos com empresas exportadoras do país. Singapura é um grande player dentro da Ásia. Eles adquirem produtos primários, processam e mandam para esses outros países, em especial a China, que é o maior mercado consumidor de Singapura”, detalha Alessandro. 

 

De acordo com assessoria, “Com esse foco, descobrimos uma demanda muito forte e que podemos atender: que é o queijo. Entramos em contato e conseguimos ver mercado, não só para o leite, como também para carne, cana, celulose e grãos. Tem demanda para tudo o que produzimos, inclusive, estão com muita demanda por frutas, mas infelizmente ainda não somos produtores, mas podemos nos tornar muito em breve, tendo em vista nossa disponibilidade hídrica e esse trabalho que o Sindicato Rural de Campo grande, junto com a prefeitura e outras entidades, estão buscando melhorar e fortalecer a favor desta cadeia”, sinaliza o presidente.

 

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