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Rural Quarta-feira, 09 de Fevereiro de 2022, 14:42 - A | A

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Tradição

Benefícios do feijão está na mesa e na nutrição do solo

O alimento corresponde a 19 mil hectares plantados e 24 mil quilos produzidos

Flávio Veras
Capital News

Famasul/Divulgação

Feijão

 

Diferentemente do conto de fadas que narra a história de um menino que escala um pé-de-feijão gigante para viver grandes aventuras, a nossa versão mostra a oportunidade de expansão desta leguminosa, os benefícios da cultura na nutrição e recuperação do solo e na comercialização do produto. 

 

O feijão está entre os alimentos mais consumidos no Brasil, perdendo somente para o arroz e o café. Apesar de tão presente na mesa, a produção ainda é bastante tímida em Mato Grosso do Sul. De acordo com a Conab, o feijão seco corresponde a 19 mil hectares plantados e 24 mil quilos produzidos. 

 

Para suprir a demanda, o estado importa por ano em torno de 70 mil quilos do grão. Mas sabia que além de alimento a leguminosa tem papel importante na nutrição, recuperação do solo e meio ambiente? 

 

“A leguminosa tem importante função biológica nas atividades agrícolas. Responsável por tirar naturalmente o nitrogênio do ar e fixar no solo. O cultivo deste grão é recomendado em áreas que perderam matéria orgânica, já que aumentam a carga de nutrição da terra, recuperando e fomentando a sustentabilidade”, explica o instrutor do Senar/MS. 

 

O feijão verde, ou ‘guandu’ como é chamado, é a principal escolha de agricultores que fazem a rotação de culturas. 

 

“A leguminosa ainda faz parte da agricultura tradicional, cultivada para subsistência, mas está em plena expansão já que é possível cultivar em pequena escala e existe demanda de mercado. Em um metro quadrado é possível produzir em torno de 400 gramas do grão limpo”, acrescentou. 

 

O curso ensina também a escolha da área, o preparo e adubação de canteiros e covas, os tratos culturais, as pragas e doenças e as tecnologias e boas práticas aplicadas nesta atividade. 

 

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