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Rural Segunda-feira, 16 de Novembro de 2015, 14:53 - A | A

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Senar

Camapuã tem 30 nascentes protegidas em programa do Senar/MS

O projeto da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e do Senar (CNA), estima proteger mil nascentes em áreas rurais de todas as regiões brasileiras

Myllena de Luca
Capital News

Divulgação/Assessoria

Camapuã tem 30 nascentes protegidas em programa do Senar/MS

O programa é uma oportunidade de mostrar o envolvimento da sociedade sul-mato-grossense.

O município de Camapuã, em Mato Grosso do Sul, é destaque em criação de bezerro e demonstra que a atividade pecuária pode estar alinhada a ações de preservação ambiental e educacional. Participando do programa de Proteção de Nascentes do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS) há pouco mais de dois meses, o sindicato rural do município já conquista a primeira posição estadual, com 30 nascentes protegidas cadastradas na iniciativa. 


O projeto da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e do Senar (CNA), iniciado em março deste ano, estima proteger no primeiro ano do programa, mil nascentes em áreas rurais de todas as regiões brasileiras. O objetivo é demonstrar o comprometimento dos produtores rurais em garantir o abastecimento de água no campo e na cidade, seguindo cinco passos simples, porém, importantes: identificar a nascente, cercar e limpar o local, controlar a erosão e replantar as espécies nativas.


De acordo com o proprietário da fazenda Dinastia, Dário Alves de Souza, o programa é uma oportunidade de mostrar o envolvimento da sociedade sul-mato-grossense, quando o assunto é preservação ambiental. “Aqui na minha propriedade já identificamos e cadastramos dois mananciais e acredito que antes do final do ano totalizaremos quatro. Em 2002 fui secretário de Agricultura do município e realizamos um trabalho semelhante no município, por isso me coloco à disposição para ajudar a iniciativa, convocando amigos e vizinhos a participar”, declarou.


De acordo com a assessoria, na fazenda Bacuri foram cadastradas quatro nascentes somente na primeira visita. Na avaliação do proprietário, José Carlos da Rocha, o programa tem que ser ampliado para escolas e se tornar um hábito para população. “Gostei bastante da ideia e por isso aceitei participar. No entanto, penso que temos que ampliar esta mensagem de preservação para nossas crianças que aprenderão desde cedo a proteger e cobrar dos pais”, argumentou.

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