O Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) continua dando o que falar. Desta vez, visando cumprir todo o compromisso, ocorreu uma reunião entre a Semagro e representantes do setor produtivo do estado, onde foi discutido o melhor modelo de fundo privado para o Estado.
O PNEFA prevê a retirada da vacinação em todo País, os estados devem manter fundos para defesa agropecuária, com recursos para atender situações emergenciais, pagar possíveis indenizações e ainda realizar ações de prevenção a enfermidades.
Na reunião foi discutida a criação de um fundo privado em defesa da agropecuária no estado, visando estar apto para a retirada da vacinação contra a febre aftosa, prevista para 2021, que resultará no reconhecimento do Estado como ‘livre de febre aftosa sem vacinação’ até 2023, condição para abertura de novos mercados e consequente crescimento da economia de Mato Grosso do Sul, o grupo aguarda pelo relatório de uma consultoria contratada pelo Ministério da Agricultura, para usar como base na escolha do modelo de fundo privado.
O Mato Grosso do Sul já possui o fundo Refasa, que dá apenas a indenização no caso de sacrifício de animais para erradicação de doenças, mas que pode também custear ações preventivas no processo de defesa sanitária, como a implantação de boas práticas agropecuárias, focada na defesa animal, e estruturação, realinhamento, atualização e capacitação dos servidores da Agência, a estruturação do laboratório de diagnóstico e defesa, ou o reforço nas operações para fiscalização do trânsito em regiões específicas do Estado.