O lançamento da colheita da segunda safra do milho em Mato Grosso do Sul aconteceu nesta segunda-feira (25), em Jaraguari, município localizado a 32 quilômetros de Campo Grande. A expectativa é um volume de 7 milhões de toneladas do grão. Autoridades, técnicos e produtores estiveram presentes.
A queda é de 29% em relação à safra anterior, quando a colheita atingiu 9,8 milhões de toneladas. O presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS), Juliano Schmaedecke, explica que a “diminuição é resultado da estiagem que atingiu, principalmente, a região sul do Estado”.
A área plantada também teve redução de 8,21%, passando de 1,852 milhão de hectares para 1,7 milhão de hectares.
Nesta safra, a produtividade deve ficar em 68 sacas por hectares. “Mesmo assim, está muito acima das 40, 50 sacas por hectares que a gente colhia há pouco tempo atrás”, pontuou.
O atraso no plantio do milho fez com que a estiagem afetasse a lavoura durante o período de desenvolvimento do grão. “Aquele produtor que por algum motivo tenha atrasado a colheita da soja e, com isso, atrasado o plantio do milho, nesses casos o prejuízo foi maior”, explicou o superintendente da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Rogério Beretta.
Comercialização
Apesar na queda de volume produzido, o nível de comercialização elevou, saindo de
Se por um lado o volume produzido caiu, por outro o nível de comercialização elevou, 16,5% na safra 2016/17 para 31% na atual temporada. “Até o momento, 2,15 milhões de toneladas foram comercializadas”, afirmou o presidente da Aprosoja/MS.
O senador, Waldemir Moka, ressaltou Mato Grosso do Sul como referência em agricultura e pecuária. “O produtor é quem faz a riqueza desse País. O agro é a nossa locomotiva que gera renda e emprego”.