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Rural Segunda-feira, 30 de Setembro de 2019, 08:07 - A | A

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Doença

Ministério da Agricultura busca controlar o número de ocorrência de raiva dos herbívoros

Em 2018, foram registrados mais de mil casos de raiva

Laryssa Maier
Capital News

Divulgação/PMPA

Campo Grande registra oito casos de morcegos com raiva até maio na área urbana

A raiva é considerada uma das enfermidades de maior importância em saúde pública

 

No Dia Mundial de Luta contra a Raiva (28), o  Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está buscando reduzir a incidência da raiva nos herbívoros, integrado ao esforço internacional. A data foi escolhida em homenagem a Louis Pasteur, que produziu a primeira vacina contra a raiva, e tem como finalidade conscientizar sobre as consequências da raiva humana e animal e explicar a maneira de preveni-la.

 

Desde 1966, o Mapa instituiu o Plano de Combate à Raiva dos Herbívoros, que atualmente se denomina Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH), executado pelo Departamento de Saúde Animal (DSA). O PNCRH tem suas ações visando o efetivo controle da ocorrência da Raiva dos Herbívoros no Brasil. Esse objetivo é alcançado por meio da vacinação estratégica de espécies suscetíveis (bois, vacas, suínos, ovinos e equinos) e do controle populacional de seu principal transmissor, o morcego Desmodus rotundus.

 

Segundo Mapa a vacina é eficiente, de baixo custo, e recomenda-se a aplicação no gado anualmente, de forma estratégica. O Ministério determina que os produtores notifiquem, aos órgãos estaduais de defesa sanitária animal, a existência de animais com sinais clínicos característicos da raiva (salivação excessiva, paralisia, animais caídos, tremores, entre outros) e animais com marcas de agressões (mordidas) de morcegos hematófagos.

 

Existem três espécies de morcegos hematófagos no Brasil e todos podem transmitir a raiva. Estes animais são encontrados na maior parte da América Latina.

 

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