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Rural Sábado, 20 de Fevereiro de 2021, 08:58 - A | A

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Cotação

MS começa a colher mais uma safra recorde de soja

A colheita da safra de soja 2020/2021 iniciou com atraso

Laryssa Maier
Capital News

Semagro/Divulgação

Colheita de soja atinge 82,6% da área plantada em MS

 

Dados catalogados pelo Projeto SIGA-MS, o Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio implantado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) em parceria com entidades de produtores rurais, mostram que a região Sul está com a colheita mais avançada, com média de 1,4%, enquanto a região Norte está com 0,7%. Começou a colheita da safra de soja 2020/2021 na segunda semana de fevereiro em Mato Grosso do Sul, com atraso em relação à safra anterior devido à estiagem que se estendeu pela Primavera e atrapalhou o plantio. 

No mesmo período do ano passado, a porcentagem de área colhida era de quase 10% do total das lavouras. “A colheita está atrasada porque muitos produtores iniciaram os trabalhos a partir do dia 18, diante das previsões de estiagem”, cita o Boletim.

 

Em comparação aos dados da safra anterior (2019/2020), estima-se aumento de área plantada em aproximadamente 7,55%, passando de 3,389 milhões para 3,645 milhões de hectares. E está mantida a previsão de mais uma safra recorde de soja em Mato Grosso do Sul. Para tanto, é esperado um aumento de 2,35% em relação à expectativa do volume de produção de grãos (de 11,325 milhões de toneladas para 11,591 milhões de toneladas). O valor médio do produto é de R$ 151,38 a saca de 60 quilos e 60,82% da safra de soja já está comercializada. A produtividade esperada é de 53 sacas por hectare.

 

Sai a soja e entra o milho, outra importante cultura agrícola de Mato Grosso do Sul. A estimativa até o momento é de um aumento de área plantada de aproximadamente 5,70%, passando de 1,895 milhão (safra 2019/2020) para 2,003 milhões de hectares nessa safra. Após o encerramento do plantio será feito uma nova revisão da área para apurar a área efetiva.

 

Os técnicos alertam que, “diante dos eventos climáticos do mês de janeiro, (...) acredita-se que poderá haver atraso de uma semana na colheita da soja e no plantio do milho”. De acordo com a assessoria, os produtores deverão estar atentos aos problemas de finais de ciclo, pois a umidade elevada e a alta temperatura favorecem o desenvolvimento de doenças no campo.

 

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