Divulgação/Assessoria
O Estado ocupa o quarto lugar como maior produtor de árvores plantadas por espécie, como pinus, mogno e seringueira
Mato Grosso do Sul é o terceiro no ranking nacional de área plantada de eucalipto. Segundo os últimos dados do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de MS (Siga/MS), o Estado apresenta 950 mil hectares de plantio.
Esse avanço na área da silvicultura em solos sul-mato-grossenses deve-se ao avanço tecnológico. De acordo com a diretora-secretária do Sistema Famasul e coordenadora educacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS), Terezinha Cândido, “as tecnologias do campo avançam a cada dia e, paralelamente a isso, há a necessidade de aprimoramento da mão de obra, por isso renovamos o catálogo de cursos voltados para o setor florestal para acompanhar as tendências de mercado, principalmente no que se refere à viabilidade dos custos de produção, com foco na mecanização e na operação preventiva”,
Segundo a Indústria Brasileira de Árvores, o Estado é o terceiro no ranking nacional em área plantada com eucalipto, fica atrás apenas dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Além disso, ocupa o quarto lugar como maior produtor de árvores plantadas por espécie, como pinus, mogno e seringueira. Essa produção destina-se basicamente à obtenção principal de papel e celulose, carvão vegetal e lenha.
O município de Três Lagoas lidera o ranking nacional dos 20 principais municípios produtores de madeira em tora para papel e celulose.
Conforme os resultados da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura - PEVS, publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 77 milhões de metros cúbicos produzidos no país, Três Lagoas produziu 2,1 milhões de metros cúbicos.
Cursos
Para fomenta esse mercado e produzir mão-de-obra qualificada, o Senar/MS irá ofertar 18 novos cursos voltados para a área de florestamento. De acordo com Terezinha, os cursos já foram lançado para todo o Estado. “Queremos capacitar as pessoas que ainda vão ingressar e também preparar aquelas que migram e deixam o serviço em busca de outro trabalho. O importante é que vamos aprimorar a mão de obra local sem precisar trazer pessoas de fora para trabalhar aqui”.
Os cursos estão divididos por módulos graduais e interligados, com uma carga horária de 160 horas. Serão abarcados temas como: operação e manutenção preventiva e corretiva de tratores florestais; agricultura de precisão e piloto automático; implementos florestais; metrologia aplicada e entre outros.