Chico Ribeiro
Em balanço da gestão, governador Reinaldo Azambuja revela ações para crescimento da economia
Com o lançamento do Propeixe (Programa Estadual de Fortalecimento da cadeia produtiva do peixe) em outubro de 2020, como um importante instrumento de apoio à piscicultura, 2021 promete ser um ano de bons resultados para o setor. Recentemente a indústria Frango Belo comprou a empresa Mar e Terra, em Itaporã, para criar a primeira integradora de peixes do Mato Grosso do Sul.
Nesta semana, a diretoria da indústria, que agora forma o Grupo Pluma, anunciou a aquisição e os investimentos em reunião com o Governo do Estado. Em Itaporã será feita a ampliação do frigorífico, instalação de uma fábrica de ração e a integração com os produtores, para que sejam inseridos na cadeia produtiva.
De acordo com a assessoria, o Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck explica que a unidade vai fazer a integração com os produtores, no mesmo sistema da avicultura, e será a primeira do Estado a desenvolver este sistema na piscicultura.
“Além de beneficiar todo o sul do Estado, o projeto contribui para que o Governo cumpra a meta estabelecida no Propeixe em relação a produção. Empreendimento que gera emprego, renda e mantém Mato Grosso do Sul como principal exportador de tilápia do país”, explica o secretário ao lembrar que o Propeixe prevê a verticalização da produção de tilápia em Mato Grosso do Sul e este empreendimento contribui com a meta do Governo do Estado.
O Grupo Pluma prevê investir em torno de R$ 100 milhões até 2024, quando deve chegar a 200 empregos diretos e 600 indiretos no município. A previsão é produzir alevinos, ração e trabalhar com peixes de tanque e redondos, com alta tecnologia.