Chico Ribeiro/Portal MS
Comboio com 29 mil toneladas de soja sai esta semana do porto da FV Cereais com destino a Argentina
Com a meta de ampliar seus negócios, consolida a estratégia de potencialização da logística do Estado em relação ao transporte hidroviária, com dois novos projetos de terminais em curso, Porto Murtinho será a nova Paranaguá, além de eixo da Rota Bioceânica Atlântico-Pacífico, deve dobrar as exportações em 2021, mesmo que a meta é atingir 1,5 milhão de toneladas. As exportações de grãos este ano pelo distrito portuário de Porto Murtinho com destino a Argentina, de acordo com a projeção pode chegar a dois milhões de toneladas, sendo 20% da atual safra de soja em 2021.
A construção do contorno rodoviário, ligando a BR-267 ao distrito portuário, segundo ele, vai garantir o fluxo permanente de cargas. O terminal da Agência Portuária de Porto Murtinho projeta um incremento de 200 mil toneladas para 2021, atingindo 700 mil toneladas. A unidade realiza esta semana o quarto embarque.
A FV Cereais realizou esta semana dois embarques para a Argentina, com 29 mil toneladas da Cardil e 10 mil toneladas da companhia de commodities Glencore, com previsão de liberar mais três comboios em abril. Conforme divulgado pela assessoria, o local tem tem capacidade para 30 mil toneladas, com uma correia de recepção de carga para 600 toneladas/hora, e investirá R$ 20 milhões na construção de um segundo armazém para operar em 2021. O total de investimento do grupo é de R$ 90 milhões.
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Novo terminal investirá mais R$ 20 milhões para dobrar a capacidade de armazenagem: 60 mil toneladas
Terminal construído pela FV Cereais, que entrou em operação em 17 de março, deverá movimentar 500 mil toneladas nos próximos oito meses e realiza esta semana o primeiro embarque, de 29 mil toneladas, mesmo volume de carga para 2020 foi estimado pela Agência Portuária de Porto Murtinho, que promove o incremento das atividades do seu terminal e já realizou três embarques de soja para os portos argentinos.
A política de incentivos do Governo do Estado e os investimentos públicos em infraestrutura, que eram precárias na região, foram determinantes para atrair novo empreendedores hidroviários. “Os tradicionais portos que utilizamos estão saturados e Murtinho surgiu como a grande alternativa, com um incremento espetacular nos negócios, beneficiando a todos”, relatou o empresário Peter Feter, sócio-proprietário do terminal da FV Cereais.