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Rural Terça-feira, 08 de Outubro de 2019, 10:09 - A | A

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Avanço

Produtividade agropecuária cresce no Brasil

Pesquisa aponta que a taxa é superior à de países como Argentina, Austrália e China

Laryssa Maier
Capital News

Deurico/Capital News

Foto ilustrativa de milho, grãos, agronegócio, safrinha

Nos últimos cinco anos (2014-2018), o crescimento desacelerou devido a fatores climáticos

No período de 1975 a 2018, o setor agropecuário cresceu  3,36% ao ano, aponta estudo do Mapa, a produtividade é o principal fator de estímulo ao crescimento da agropecuária brasileira nos últimos 43 anos. Essa taxa é superior à de países como Argentina, Austrália e China. A média histórica dos Estados Unidos (1948-2015), por exemplo, é de 1,38%.

 

O estudo da Produtividade da Agricultura Brasileira, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostra  que o produto da agropecuária teve incremento de 3,81% e o de insumos, 0,44%, no período analisado.

 

Os ganhos de produtividade vieram, principalmente, dos investimentos em pesquisa, da adoção de novos sistemas de produção, das melhorias em infraestrutura, incluindo estradas e escoamento da produção para o exterior por portos do Norte do país e aumento da capacidade portuária de Paranaguá (PR) e Santos (SP), e instrumentos adequados de política agrícola.

 

Nos últimos cinco anos (2014-2018), o crescimento desacelerou devido a fatores climáticos, como secas que afetaram principalmente a produção de grãos. Destacam-se os anos de 2016 e 2018, quando as safras de arroz, milho e algodão foram fortemente afetadas. O desempenho econômico foi outro fator que forçou o baixo crescimento.

 

O estudo foi atualizado e incorpora informações preliminares do Censo Agropecuário 2017, informações das pesquisas anuais do IBGE -  Produção Agrícola Municipal e Pesquisa da Pecuária Municipal, o que permite maior precisão das estimativas. A pesquisa  teve a participação da Secretária de Política Agrícola do Mapa, da Embrapa, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP) e uso de dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês).

 

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