A Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems) e Sistema Famasul irão apresentar nesta segunda-feira (25), às 19h, no auditório térreo do Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande, os eixos logísticos prioritários de Mato Grosso do Sul apontados no Projeto Centro-Oeste Competitivo. O estudo lista as obras necessárias e projeta uma matriz com eixos de integração, que permitirão reduzir os custos logísticos e aumentar a competitividade sistêmica do Estado.
Segundo o Projeto, que foi elaborado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria (CNI) e CNA (Confederação da Agricultura e Pecuário do Brasil), em parceria com as federações da indústria e da agricultura e pecuária da Região Centro-Oeste, são considerados eixos logísticos prioritários no Estado a Hidrovia Rio Paraguai, ALL Malha Oeste, no trecho entre Corumbá, Campo Grande e Santos (SP), e a Ferroeste, no trecho Maracaju, Dourados, Guaíra (PR) e Paranaguá (PR).
Esses três eixos precisam de investimentos até 2020 em Mato Grosso do Sul com o objetivo de garantir o escoamento ágil e eficiente da produção estadual. “De posse desses resultados, o próximo passo agora é preparar a equipe técnica para buscarmos alinhamento com o setor privado e conseguirmos investidores por meio de PPPs (Parcerias Público Privadas) para implantarmos as ações propostas no projeto, uma vez que o diagnóstico dos problemas e as possíveis soluções foram apenas a primeira fase do Centro-Oeste Competitivo”, declarou o presidente da Fiems, Sérgio Longen.
No entendimento do diretor da Macrologística, Olivier Girard, empresa contratada para elaborar o projeto, o diferencial do Centro-Oeste Competitivo é que se trata de um diagnostico da oferta de infraestrutura de transporte e demanda gerada pelas cadeias produtivas. “Ele não é apenas um levantamento, pois fizemos um grande diagnóstico da oferta de infraestrutura de transporte, demanda gerada pelas cadeias produtivas, além do levantamento de todos os projetos logísticos. Elencamos prioridades, mas isso não significa deixar para trás os que não foram apontados como prioritários”, disse.