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Rural Segunda-feira, 20 de Julho de 2020, 13:43 - A | A

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Agricultura

Tereza Cristina diz que governo age para preservar a Amazônia

Em entrevista à CNN Brasil, ministra da Agricultura nega que governo subestime a sustentabilidade

Hélder Rafael
Capital News

Agência Brasil

Não há notícia de falta de alimentos, diz ministra Tereza Cristina

Ministra Tereza Cristina

O governo reconhece a necessidade de combater o desmatamento na Amazônia e está trabalhando com esse objetivo, mas é preciso fazer a ressalva de que parte da cobrança estrangeira tem a ver com a força competitiva do agronegócio brasileiro. O diagnóstico foi feito pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em entrevista à CNN Brasil, nesse domingo.

 

"É claro que temos que preservar a Amazônia. Tem coisas que nós podemos corrigir e estamos trabalhando para isso”, disse Cristina.

 

Segundo ela, um exemplo é o processo de regularização fundiária, algo que vai permitir que o governo faça um acompanhamento da situação e uma fiscalização mais efetiva de eventuais ilegalidades no que diz respeito ao desmatamento. Além disso, os títulos de posse poderão ser retirados caso, em um período de dez anos, seja detectado qualquer ilegalidade ambiental ou trabalhista.

 

A chefe da Agricultura negou que o governo tenha subestimado a relevância do desenvolvimento sustentável. 

 

“Estamos ouvindo que essas cobranças viriam desde o ano passado, em visitas que fizemos à Europa e aos Estados Unidos”, afirmou a ministra, citando o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, no início deste ano, como uma das ocasiões em que isso aconteceu.

 

Mas a ministra também fez questão de marcar posição sobre a forma como o governo enxerga parte das críticas direcionadas ao país no tema ambiental: ela relacionou algumas das cobranças à assinatura do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia no ano passado.

 

“O acordo deixou os produtores rurais da Europa preocupados com o potencial que a agricultura brasileira em, que essa concorrência poderia ser nociva a eles”, afirmou.

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