O prazo para vacinação de rebanhos contra a doença e a raiva dos herbívoros foi prorrogado até o dia 17 de dezembro.
De acordo com a decisão comunicada às SFAs (Superintendências Federais da Agricultura nos Estados) e às Comissões de Coordenação dos Grupos Gestores nos Estados, pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o objetivo é de evitar transtornos a pecuaristas e prejuízos à cobertura vacinal contra a febre aftosa, em especial nos Estados que vão suspender a aplicação das vacinas a partir de 2023.
De acordo com o comunicado fica estabelecido que as revendas de vacinas autorizadas, com estoques após a realização da campanha, poderão comercializar esses insumos para outros estados que irão permanecer com vacinação obrigatória contra a aftosa a partir de 2023.
Sete unidades da Federação do Bloco 4 do PE-PNEFA - Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins - vão suspender a vacinação. Ao todo, serão aproximadamente 114 milhões de bovinos e bubalinos que deixarão de ser vacinados, o que corresponde a quase 50% do rebanho total do país. A ação faz parte da evolução do projeto de ampliação de zonas livres de aftosa sem vacinação no país, previstas no programa.