Durante assinatura dos convênios entre empresas, associações e prefeitura municipal pelo Programa de Parceria Municipal (Propam), nesta segunda-feira (24), no gabinete da Esplanada da Ferroviária, o prefeito Alcides Bernal (PP) afirmou que o Executivo municipal irá resolver o problema da sede da Câmara Municipal e que pode construir um centro administrativo, porém, não indicou se a construção ficará pronta a menos de dois meses, já que o prazo legal para que os vereadores desocupem o prédio encerra em abril.
“Temos que encontrar uma alternativa que seja viável. Já encontramos área para construir, conversamos com parceiros que desejam construir”, afirmou Bernal. O prazo legal para que os parlamentares deixem a sede da Casa de Leis, que hoje está localizada no bairro Jatiúka Park, é em abril, e mesmo diante de um prazo exíguo, o prefeito de Campo Grande não indica a solução para o despejo dos vereadores.
Segundo Bernal, o problema está sendo resolvido, ma sem muito alarde. “Sem alarde, mas com responsabilidade para dar uma solução que garanta economia para o município, comodidade e conforto para os vereadores e que eles possam ter um prédio funcional para cumprir sua missão, que é a de legislar e fiscalizar”, disse.
O chefe do Executivo sinalizou que entre as possibilidades está a construção de um centro administrativo e político em uma área em frente ao Aeroporto.
Múltipla escolha: Já o diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb), Valter Cortez, que também estava presente no evento, afirmou que existem três possibilidades para a instalação da nova sede da Casa de Leis, mas que é necessário que Legislativo e Executivo se entendam primeiro.
De acordo com o presidente da Planurb, uma das alternativas é transferir a sede da Câmara para o prédio do futuro Centro de Belas Artes, na avenida Ernesto Geisel, e que foi projetada para abrigar a rodoviária de Campo Grande. “Temos um prédio de 15 mil m² e que não está sendo utilizado, se podemos conciliar esses dois interesses, da Câmara e da prefeitura”, afirmou Cortez.
Outra possibilidade, que é apresentada pelo prefeito, é a construção de um centro administrativo e político em uma área em frente ao Aeroporto Internacional de Campo Grande.
E a terceira possibilidade seria construir um novo prédio em uma área em frente ao cemitério Santo Amaro.
Mas, o secretário admite que não exista tempo hábil para uma construção a menos de dois meses do prazo legal para o despejo da Câmara. “Para avaliar um novo projeto, e depois de definidas essas questões, em torno de cinco meses para construir, dependendo da complexidade do projeto”, afirmou Valter.