Decreto 11.090, publicado na edição de 14 de janeiro do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) regulamenta os modelos de calçada no meio da quadra, na esquina, além de como devem ser feitas as rampa de acessibilidade.
Um dos motivos para que a Prefeitura decretasse as normas para a calçada é a importância de garantir acesso a todo cidadão. Todavia, não importa o quão avançada esteja a regra se a sociedade não a cumpre a risca.
Neste fim de semana, Adriano Garcia, internauta do Capital News presenciou e registrou o desrespeito para com a pessoa com necessidades especiais.
Ele fotografou carros estacionados sobre a parte rebaixadas das calçadas, que são para passagem de cadeirantes e com outras dificuldades de locomoção.
Adriano foi almoçar com a família em um restaurante na Avenida Afonso Pena – o espaço mais caro da Capital.
“O desrespeito do cidadão campo-grandense ainda é impressionante e lamentável, neste domingo [18] saí com minha família para almoçarmos fora. Fomos a um restaurante e pizzaria, na Avenida Afonso Pena. O restaurante até que tem rampa de acesso a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida, no entanto, ainda temos que nos conformar com as mesas que não são adaptadas.
O pior de tudo é o que as fotos [veja mais no fim deste texto] mostram que motoristas desrespeitam, sem vergonha alguma, as guias rebaixadas nas calçadas”, comenta Adriano.
Leitor flagrou desrespeito na esquina entre a Avenida Afonso Pena e a Rua Alagoas
Foto: Adriano Garcia/Leitor do Capital News
O pior, é que o problema se verifica em órgãos públicos também. Agora, são as vagas reservadas para pessoas com necessidades especiais que são desrespeitadas.
“Em seguida, seguimos ao Palácio Popular da Cultura [Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, no Parque dos Poderes]. Fomos levar meu filho para que pudesse assistir uma peça teatral infantil. Mais uma vez, fomos surpreendidos pela falta de respeito à sinalização e às pessoas que dependem de vagas especiais, vejam as fotos [logo após o texto] em frente ao Palácio da Cultura, que também não tem acessibilidade para nós cadeirantes assistirmos a uma peça em local adequado e adaptado”, diz Adriano, exigindo melhorias.
“Infelizmente é assim que pessoas sem consciência, sem respeito e acima de tudo, sem educação, agem em nossa capital morena”, reclama.
Em frente ao Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo também há desrespeito
Foto: Adriano Garcia/Leitor do Capital News
Por: Marcelo Eduardo - (www.capitalnews.com.br)
