Queda brusca de temperatura provocou morte de quatro pessoas em Mato Grosso do Sul também afetou diversos animais. Além das mais de 2 mil mortes de bovinos – conforme noticiado pelo Capital News – bichos silvestres sofreram bastante também. Os do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), no Parque dos Poderes, em Campo Grande, passam pro reabilitação, após a chegada do sol e aumento nas temperaturas. Um tamanduá e uma maritaca morreram na instituição.
Filhotes são os mais afetados, porém, conforme assessoria de imprensa do governo do Estado, os responsáveis pelo centro – que funciona há 22 anos – já estavam preparados para tomar as providências quando o frio aparecesse. Eles colocaram lonas para barrar o vento que passa pelos viveiros. Para os filhotes, um local fechado com aquecedor.
“Como as mães não estão para esquentá-los, precisamos utilizar um aquecedor elétrico. Os filhotes são os que mais sofrem com o frio”, explica, via assessoria, a bióloga Nara Pontes.
Gaiolas e jaulas foram cobertas com lonas para evitar passagem de vento
Foto: Edemir Rodrigues/Notícias.MS
No local aquecido estão um macaco bugio, um veado, dois filhotes de pomba e dois tamanduás-bandeira. A mãe destes últimos provavelmente morreu atropelada. Encontrados sozinhos na natureza, são levados para o Cras, onde recebem tratamento e são alimentados.
“O Cras está próximo da nascente do rio Prosa e em meio à mata fechada. Isso faz com que a sensação de frio seja ainda maior”, relata Pontes.
O Cras registrou a morte de uma maritaca e de um tamanduá adulto, que se recuperava de cirurgia e devido à imunidade fragilizada não resistiu às baixas temperaturas.(Com informações do Cras)
Tamanduá que passou por cirurgia não suportou baixa temperatura e morreu
Foto: Edemir Rodrigues/Notícias.MS
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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